segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lições do Design para os negócios!

Demorei algum tempo para escolher o título deste post e no final optei pela ideia de "lição", afinal de contas quero falar de mais uma aprendizagem para os negócios que vem direto do universo do Design!
Na última semana fui convidado a conhecer um novo negócio, a proposta de um empreendimento com boas perspectivas na área de serviços. Falamos do mercado, dos potenciais "clientes" (que prefiro chamar de usuários, mania de quem trabalha com projetos de serviços), possíveis concorrentes e até algumas empresas nas quais se espelhar. E, é claro, os resultados financeiros pretendidos.
Ia tudo bem, eu e meus parceiros já visualizávamos algumas possibilidades, porém, quando chegou o momento de conhecer melhor os serviços, confesso, foi desapontante.
Eles pareciam desconexos, fora do contexto da própria empresa, desalinhados com sua marca e missão. Uma "colcha de retalhos" baseada em "oportunidades", com uma ideia daqui, outra dali, mas sem conseguir um foco, ou qual sua real competência para solucionar quais desafios dos clientes - os usuários.
Vi o Product Manager de nossa equipe tentar explicar para o empreendedor que a apresentação, neste ponto, parecia ter perdido um pouco do foco que é, na essência, o de atender uma demanda. Que estava centrando muito na tecnologia, no funcionamento e pouco na melhoria, e nos resultados, para o usuário!
Como mediador da reunião, interrompi o diálogo e pedi ao Designer de nossa equipe que apresentasse seu portfolio. Todos olharam para mim como que se perguntassem "porque eu estava mudando de assunto"! Porém, quando nosso profissional começou a apresentar seus trabalhos e a sinergia entre os projetos que já realizou ficou clara a minha intensão: demonstrar que o portfolio de uma organização, ou profissional, precisam transmitir seus valores!
Esta foi uma lição importante, aprendida com o livro "Gestão Estratégica do Design", num de seus capítulos mais provocantes: "Sua Marca Não É Seu Logotipo"!
É hora de rever conceitos e perceber que produtos e serviços são como "portais para as experiências que importam para os clientes"!
Então, vamos nos dedicar para que sejam as MELHORES experiências!


Rafael Giuliano,
procurando projetar experiências que ofereçam valor para as pessoas por de traz dos usuários!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Design de Interação por um verdadeiro "Self Service"!

Engraçado como acabo de participar do Interaction South America 2011 (IxDSA11), em Belo Horizonte/MG, e as oportunidades de aplicações inteligentes do Design de Interação continuam surgindo, por vezes nos momentos mais ordinários, gerando reflexões interessantes sobre nossas atividades mais cotidianas!
No último final de semana fui a um shopping aqui em Curitiba para comprar um tênis para meu afiliado de seis anos. Tudo bem que faltam menos de duas semanas para o Natal, e esta "aventura" tinha tudo para acabar num "desastre" de atendimento, como de fato foi, mas pensei que tivesse alguma chance numa dessas lojas que "pregam" o modelo se self service.
A ideia sempre me pareceu "interessante"... O autoatendimento como solução para a pressa de se pegar exatamente o que se quer, sem um vendedor tentando lhe "empurrar" algum outro produto, jurando pelo gerente dele de que combina com o que você já escolheu. Mas depois da experiência desse final de semana pude perceber que ainda falta muito para que nós possamos dizer que temos um self service funcionando, em alguma loja de departamentos.
Em primeiro lugar, dizer que o cliente vai se "atender sozinho", sem a "ajuda" de um vendedor, não é sinônimo de menor interação. Pelo contrário! Se não haverá alguém da organização orientando, fornecendo diferenciais dos produtos e consultando coisas simples como a disposição do estoque, significa dizer que teremos a necessidade de dispositivos/canais com os quais o cliente possa interagir e acessar, ele mesmo, todos estas informações.
A loja de artigos esportivos (incluindo tênis infantis - rs) que visitei esse final de semana, apesar do forte apelo para a "experiência do cliente" (com a livre acesso e experimentação de roupas e equipamentos), não dá suporte ao processo de autoatendimento, uma vez que, apesar de poder visualizar todos os modelos vendidos na loja, não me foi possível saber se havia, ou não, em estoque a numeração desejada.
Não há computadores, sistema ou mesmo a cultura de um cliente acessar este tipo de informação, para então fazer a solicitação mais assertiva. Visitar o estoque!? NEM PENSAR!!! (rs) Ainda teria de pedir para um vendedor, no final das contas, o que seria outro problema, pois não há pessoas suficiente para atender, como pude perceber facilmente! E os que estavam lá certamente não sabem onde trabalham, ou quais os valores daquela organização (talvez uma falha séria de capacitação... uma outra história)!
O fato é que ainda temos muito campo para explorar oportunidades como estas, de projetar experiências completas para clientes em lojas, seja de bens de consumo, ou de serviços... Dedicando investimento e criatividade para economizar no futuro e cativar cliente que passam a "se sentir em casa" com o serviço movido por eles mesmos!
Ideias e ideias para 2012... Ainda há muito por fazer!!!

Rafael Giuliano,
Designer de Experiências de Aprendizagem, interessado em outras formas criativas de interação!

domingo, 27 de novembro de 2011

Você é um "ENTREGADOR"!?!?

Nestes tempos em que todos falam da importância de se ter criatividade e promover a inovação, tornou-se comum assistir ao "nascimento" de inúmeros novos projetos, todos cheios de "boas intenções", porém, neste imenso oceano de iniciativas, poucas boas ideias têm tido boas acabativas!
Estamos, talvez, em meio a maior crise de falta de bons Entregadores de todos os tempos!!! Mas, e você!? Considera-se um entregador!?
Vamos deixar mais claro, para que você possa responder à esta pergunta de maneira mais confiante!
O bom entregador nem sempre é a pessoa que deu àquela ideia extraordinária, nem mesmo está, necessariamente, num cargo de liderança ou chefia. No entanto, trata-se da pessoa mais comprometida da equipe, pois ele sabe que ideias são apenas sonhos, caso não sejam materializados. E o que prova a sua materialização é a entrega.
Assim é quando propomos uma solução para o cliente, nos dispomos a escrever um relatório, ou ainda quando oferecemos nossa ajuda a alguém! Todas estas ocasiões são, de fato, sinônimos de um "primeiro passo" da iniciativa: propor, dispor e se oferecer. Mas ainda são apenas o "primeiro"!!!
Quando um cliente nos chama, é claro que ele deseja ouvir boas ideias, porém, para além de "palavras", ele almeja resultados, e estes virão das ações muito mais do que das ideias! Por isso, o compromisso não pode estar apenas nas ideias, ele precisa se concretizar na execução, na entrega do que foi "prometido".
É compreensível que tenhamos problemas com isso, ultimamente. Um dos primeiros sintomas é a dificuldade de definir prioridades. Mas não é apenas isso! Precisamos resgatar a cultura do propósito! Por que é mesmo que eu estou realizando esta tarefa!? Por que é que estou às 02:35 da madrugada escrevendo este post!? Qual o propóstito de cada tarefa realizada por você!?
Quando redescobrirmos o motivo pelo qual nos propomos, nos dispomos ou nos oferecemos, seja para um projeto, um emprego ou uma ação voluntária, perceberemos a real importância que têm nossas entregas! Pois cada uma delas é a materialização de um sonho, de algo que foi pensado e planejado, mas que só se torna real através do nosso compromisso, dedicação e, mais do que tudo, de nossas atitudes!!!


Rafael Giuliano,
acreditando que nada se iguala ao prazer de ver um bom trabalho entregue! Pois então ele se torna excelente!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O EXTRAordinário em se Conectar Pessoas!

Você já deve ter ouvido a expressão "não há dinheiro no mundo que pague", com certeza! Talvez até mesmo você, em algum momento da vida, já deve ter dito, ou pensado, isso!
São momentos em que não se trata de "o que eu vou ganhar com isso", e sim do que eu estou construindo aqui! Esta foi a exata sensação que tive na noite de hoje, na primeira parte do "Networking para Start Ups", promovido pela ApreciAto, em parceria com a Nex Coworking.
O que tinha a humilde pretensão de ser a iniciativa de compartilhar nossa experiência em networking e formação de redes de valor para o negócio, transformou-se num exercício de diálogo, de resgate de potenciais explorados e inexplorados, voltados à geração de novas oportunidades.
É fascinante do que as pessoas são capazes quando você dá a elas a oportunidade real de trabalhar em prol de algo que acreditam!
A chave está na maneira como você as provoca, lançando mão do desafio de reconhecer não apenas o seu próprio valor, mas também dos demais participantes!
O que vi, vivi e experenciei hoje não tem mesmo dinheiro no mundo que pague, pois o que essas pessoas me deram foi a certeza de que podemos ser ainda mais, e melhores, do que somos!


Rafael Giuliano,
projetando o que fazer nessa segunda noite!!!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Intervenção Apreciativa aplicada aos Negócios!


O ambiente de negócios sempre foi visto como uma espécie de "arena", ou "ringue", onde são travadas batalhas pelos melhores resultados ou, simplesmente, pela disputa de poder, havendo sempre vencedores, em detrimento de perdedores.
É fato que já dispomos de modelos diferenciados de negócios, como as cooperativas, os ambientes de coworking e os clusters, também conhecidos como "Arranjos Produtivos Locais", entre outros, baseados em parcerias e na colaboração, seja em conhecimento ou em fomento.
Entretanto, o que define os caminhos de uma negociação ainda é, em essência, o comportamento das pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, nos diálogos e processos.
Um bom exemplo é o método conhecido como "Negociação baseada em Princípios", desenvolvido pela Harvard Law School, em que o elemento humano ganha destaque. A proposta é a de se atuar sobre quatro princípios, ou dimensões: (1) Pessoas; (2) Interesses; (3) Opções e (4) Critérios. Considera-se imprescindível "separar as pessoas do problema", concentrando-se nos interesses comuns, criando opções para uma solução que deve ser decidida a partir de critérios pré-estabelecidos.
A proposta da Intervenção Apreciativa aplicada aos negócios vai além, estabelecendo e agregando novos valores para os envolvidos, reconhecendo as pessoas como parte da solução, e não do "problema".
Nesta abordagem não existem "partes", "lados" ou "posições", pois a própria negociação ganha um novo valor e propósito, focados em atender os interesses dos envolvidos, porém, indo além, criando soluções mais criativas, baseadas no máximo potencial dos envolvidos e na sinergia do negócio, impactando positivamente, hoje, nos negócios futuros.

Uma grande maioria, por exemplo, pensa em networking como um mero "exercício de conhecer pessoas", ao passo que o desafio não está em "conhecer", e sim em criar conexões, através da percepção das sinergias entre os negócios e também em relação aos empreendedores.
O próprio ato de "vender" já não pode mais ser visto apenas como a oferta de um, frente à demanda de outro, pois a sinergia está em compreender os interesses comuns!
Estes e outros argumentos serão explorados no workshop "Network para Start Up - Criando Redes de Valor para o Negócio" (clique para mais informações), além do exercício prático de criação de redes para a prosperidade do negócio.
Participe e descubra novas formas de fazer negócios mais produtivos e sustentáveis!

Rafael Giuliano,
um empreendedor que aprendeu o valor das sinergias e da colaboração!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ainda em tempo, vamos falar do Innovation Day!

Na última terça-feira, 18/10, ocorreu o Innovation Day 2011, uma iniciativa da FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná, através do C2i - Centro Internacional de Inovação, com a participação de nomes valorosos do universo da inovação.
Houve a oportunidade de se compartilhar diferentes experiências, como as apresentadas por Maria Paula Oliveira, da Serasa Experian, e Richard Chaves da Microsoft, além de conhecer o que se tem pesquisado e desenvolvido no mundo, através da abordagem feita por Edgar Charles Stuber, da Acqua Green Design!
Entretanto, foi o almoço o principal cenário de novas ideias! Incrível como o simples exercício de compartilhar uma mesa torna um evento mais "produtivo"! Além de lembrar de que conversar é muito mais do que se apresentar e fazer perguntas que atendam seus interesses!
É necessário se ter uma curiosidade criativa! Escutar ativamente o que o outro diz, para então saber onde, ou de que forma, pode haver sinergia entre você e todas as oportunidades de um encontro com pessoas!
Fala-se muito em network... E ainda mais sobre inovação! Então, aqui fica um convite: lembre-se de que uma rede de trabalho, ou de negócios, deve ser uma via de mão dupla, ouça para ser ouvido e seja criativo quando pensar no valor que cada nova conexão pode gerar para você e seus empreendimentos!

Rafael Giuliano,
aprendendo cada dia mais a ouvir para escolher as melhores palavras para cada resposta!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para novas oportunidades é preciso novas ideias, e um pouco de coragem!

Vale lembrar de que coragem não é sinônimo de "ausência de medo"! Pelo contrário, pois sem medo não há coragem!
Coragem é a atitude (ou comportamento) de confrontar seus medos, enfrentando-os!
É comum encontrar empreendedores com excelentes propostas, ou profissionais competentes, pessoas com ideias inovadoras que, infelizmente, se sentem impedidas de levar suas propostas adiante por medo de se expor!
Não existe uma "receita mágica", ou regras para o sucesso, porém, alguns elementos são determinantes e podem ser aprendidos e exercitados/
Oportunidades surgem de "demandas" que, algumas vezes, são (re)conhecidas por nossos clientes, em outras não. E são nestes momentos que precisamos aprender a despertar nossos clientes para a inovação!
Daí vem as três dicas deste post:

  1. Coloque-se no lugar no cliente :: Pense, reconheça e argumente sobre a importância desta inovação sempre se colocando no lugar da organização e das pessoas que a tornarão realidade!
  2. Pense nos IMPACTOS :: Quando falar dos resultados almejados não se prenda aos números, ou a exemplos externos (é comum ilustrar tudo com cases alheios à organização). Fale do impacto para as pessoas e sobre a influência no cenário atual!
  3. Mantenha o FOCO na Inovação :: Dificilmente você não terá comparativos ao seu trabalho. Mesmo em métodos ou formas exclusivas, ainda há sempre o risco de um "fornecedor genérico", um concorrente indireto. Portanto, cuidado com as comparações (especialmente de valores) quando forem necessárias, sempre dando ênfase aos elementos simples que diferenciam seu trabalho, ou ideia!

Estas são três dicas que se aplicam não apenas para empreendedores,  mas também para profissionais atuantes em organizações, onde a iniciativa e o intraempreendedorismo fazem a diferença!
Lembre-se de que, na maioria da vezes, suas ideias e propostas serão realizadas por, ou com a participação de, outras pessoas. Tenha isso em mente quando você propor novas soluções!!!
E coragem! Acredite sempre que seu interlocutor está ali com o mesmo propósito que você: descobri novas e melhores formas de superar obstáculos!

Rafael Giuliano,
acreditando que mais do que "fornecedores", somos cocriadores de soluções!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O poder de um bate-papo!

Todo mundo que tem um melhor amigo, ou alguém em quem confia, sabe o poder que tem um bom bate-papo!
Sabe como é!? Àquela conversa despretenciosa, sem medos ou preconceitos, apenas falar um pouco de si mesmo, ou de alguém, ou de algo... jogar conversa fora, sem se preocupar com julgamentos, afinal de contas é só um papo!
E o mais legal é que no final de tudo, pode ser no final de um almoço mais demorado, no último gole de café rápido no meio da tarde, ou até mesmo no final de noite, quando vem a saideira... Nestes momentos mágicos, quando lançamos mão do último argumento, nossa última fala, o desabafo final, de repente, surge um sinal de que o outro lado estava mesmo ouvindo!
Pode ser um simples gesto com a cabeça, talvez dizendo que sim... talvez dizendo que não. Ou pode ser, ainda, um conselho bem dado, com palavras que ensinam, porém, não ferem! Há também o clássio tapinha nas costas, que não significa que o outro concorde com você, mas lhe mostra apenas uma direção: siga em frente!
Bate-papos são assim, ou ao menos eram... Perdemos um pouco dessa prática, a confiança em falar e o respeito de ouvir!
Hoje, discursamos sobre o "feedback", de tantas formas, modelos e métodos! Damos vários nomes, com diferentes autores (verdadeiros pais orgulhosos e ciumentos de suas crias), mas deixamos de lado o simples exercício de conversar.
Fica aqui o convite, ou a provocação, é tempo de conversar mais,, falar mais e ouvir mais ainda! E não esqueça do tapinha, do conselho amistoso e, o mais importante, de estar ali, presente, pois nada supera o poder de um verdadeiro bate-papo!


Rafael Giuliano,
aprendendo, cada dia mais, a confiar para falar e a respeitar tudo o que se ouve, pois ainda não criaram forma mais perspicaz de se aprender a viver melhor!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Excelência é ser a maior, ou a MELHOR!?

Na última quarta-feira, estive no evento + Mercado do Grupo de Planejamento e Atendimento do Paraná (GPA-PR), quando foi apresentado o case "Rebranding GVT", envolvendo todo o processo, desde o lançamento da ideia, à coleta de informações e a montagem da estratégia. Mas foi um manifesto feito pelo Presidente da companhia que me chamou a atenção, em que ele afirma "Queremos ser a MELHOR, não a maior!".
Nestes dez anos de Curitiba, tanto no papel de consultor de negócios quanto na pele de cliente, sinto que existe uma grande distorsão entre "tamanho" e resultado, confundindo a ideia de ExcelênciaE não são apenas as companhias e organizações que cometem esse equívoco, mas as pessoas também!
A verdade é que todo o empreendimento começa com um sonho... por uma razão! Como já diria Mario Sérgio Cortella, "não é à toa que o nome de uma empresa se chama Razão Social". Porém, depois da abertura de um negócio, ou do início de uma nova carreira, pessoas e organizações acabam perdendo a visão do todo, buscando resultado no crescimento, no anseio de se provar pelo tamanho, procurando ser a maior.
E digo isso com conhecimento de causa. Já cometi este tipo de equívoco em meus negócios, bem como já o vi ocorrer com clientes e parceiros. Mas hoje, tenho para mim e meus negócios a visão clara de que trabalhamos pela excelência, e não apenas nos projetos, mas também nos resultados que entregamos, nas relações que geramos, enfim, no cumprimento da razão que nos move!
Todas as empresas, profissionais e pessoas devem redescobrir sua razão social, a fim de focar naquilo que os move: a PAIXÃO!


Rafael Giuliano,
curtindo cada dia por fazer bem o que sabe fazer de melhor, e ainda ganhando enquanto contribui para o desenvolvimento de pessoas e organizações!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ainda precisamos falar de "compromisso"!!!

Engraçado falar de compromisso, assim, tão perto do dia dos namorados (último 12/06)!
Entretanto, esse compromisso é diferente, algo que, talvez, esteja faltando mais no mercado do que "bons partidos"! (rs)
Estamos falando do compromisso com o resultado... o envolvimento com o propósito de uma iniciativa.
Tenho tomado muito cafézinho nas últimas semanas, o que é uma forma diferente de dizer que tenho conversado e, principalmente, ouvido muitos gestores de diferentes àreas, e os comentários são muito parecidos: iniciativas fantásticas têm "morrido na praia" por conta da falta de compromisso das pessoas em fazer sua parte.
Porém, quando pergunto se o "problema" é falta de motivação, gestores dão de ombros, sem saber responder!
Parece que a "coisa" já não se trata mais de remuneração, premiações ou mesmo de cobrança, mas de fazer sentido!
Os profissionais, mesmo com todo esse movimento em torno da "inovação" e do "design thinking", parecem estar no "piloto automático", trabalhando de maneira automática, ignorado o impacto de suas ações... ou da falta delas, muitas vezes!
Desde a leitura de um relatório, até o envio de uma informação, um e-mail, ou uma ligação, dentro de um determinado prazo, tudo envolve o compromisso das pessoas, de profissionais, com os resultados, não apenas da empresa, mas os seus próprios.
No final de mais uma xícara, antes mesmo de colocá-la de volta na mesa, um de meus anfitriões me olhou nos olhos e perguntou: "na sua opinião, o que deveríamos fazer!?". E continuou me olhando, como se estívessemos num interrogatório! (rs)  Mas não me chatiei, pois sabia que o olhar não era de um "inquisidor", mas de um curioso mesmo!
Então, perguntei ao grupo o motivo de estarmos ali, reunidos. A resposta veio com um tom crítico, meio óbvio: "estamos aqui para falar de nosso problema!!!", responderam.
Se este for o propósito de nossa reunião, ela já acabou... Agora, se o real propósito for o de encontrar uma solução para que nossas equipes redescubram o seu valor e a importância de seu compromisso, então estamos, de fato, dando um primeiro e importante passo!
Eles se entre olharam e perceberam...
As pessoas reacenderão seu compromisso quando for mostrado a elas um propósito digno de seu envolvimento, desafiante o suficiente para lhes motivar, porém, concreto o bastante para ser enfrentado!
Sim, falta compromisso de muitos, mas ainda temos de fazer nosso dever de casa... e mostrar às nossas equipes o propósito do trabalho de cada um na organização e na socidade que estamos construindo!


Rafael Giuliano,
teimoso, não, mas persistente! Acreditando que as respostas certas ainda vêm quando fazemos as perguntas certas!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Façanhas tecnológicas e o propósito.

Ok, aqui estou numa nova experiência, escrevendo no blog, via iPad. Pois é, acabei cedendo, não ao modismo, mas à experiência de tentar fazer mais!
Já nos primeiros dias, ainda que com alguns tropeços, fui descobrindo que havia feito mesmo um bom negócio. A ferramenta é fantástica, fácil de aprender e, com os aplicativos corretos, pode ser de extrema importância.
A parir do momento em que divulguei que estava experimentando essa nova ecnologia, comecei a receber e-mails e twites, perguntando se valia a pena, se o iPad podia substituir o notebook, se ele resolvia mesmo todos os problemas e se fazia um bom café! E minha única resposta foi: "Nada substitui o Ser Humano"!
A maioria não compreendeu muito bem, então expliquei...
Na noite em que o equipamento chegou, não fiquei horas na frente do monitor escolhendo músicas ou jogos. Fui, imediatamente, atrás dos aplicativos que precisava para o trabalho. Tratei de "baixar" uma versão do DropBox, própria para iPad, organizei meus arquivos mais importantes, reeditei as apresentações do Keynote (pois é, alguma coisa se perde na transferência),e deixei tudo pronto para as reuniões do dia seguinte... Nossa, o dia fui muito produtivo!
O fato é que você pode comprar a última moda em tecnologia, seja ela móvel, ou o que for... Se ela será produtiva, ou não, depende da sua inteligência em utilizá-la!

Rafael Giuliano,
Sempre acreditando que o que faz a diferença é o propósito que se dá à tecnologia, e nunca ela por elamesma!!!

domingo, 22 de maio de 2011

"Já saiu do escritório hoje?" | Considerações sobre o trabalho remoto!

Engraçado como as pessoas, clientes e até fornecedores, ainda se preocupam com o endereço de onde você trabalha! Como se isso criasse uma referência de sua empresa, identificando lugar onde é possível lhe encontrar.
Àqueles que conhecem a mim e ao meu trabalho sabem que todo o espaço que for bom para um diálogo se transforma em meu "escritório"... um café, restaurante, bar e até um banco de praça, recentemente, foi palco de uma tutoria.
Um artigo da revista Época Negócios traz dados de uma pesquisa da Universidade de Wisconsin-Milwaukee que aponta para uma maior satisfação dos funcionários que permanecem a maior parte da semana "gastando sola de sapato", fora do ambiente do escritório.
O mais interessante é o "maior benefício" apontado por quem trabalha remotamente: a diminuição no "estresse causado por conflitos comuns no convívio diário". Parece que as pessoas estão se "desgastando" muito rápido nas relações diárias, o que me fez recordar alguns fatos interessantes:

Fato 1: o trabalho remoto, seja no sistema de home office, ou em ambientes alternativos, como os de coworking, não devem servir para se "fugir" das relações, muitas vezes conflituosas, dos ambientes organizacionais, até porque, ainda que você trabalhe na "rua", sempre haverá a relação de interdependência com os demais membros da equipe;


Fato 2: o trabalho remoto, nem de longe, significa trabalhar sozinho. Isso remete à necessidade de se conhecer, ainda mais, tecnologias de trabalho colaborativo, de transmissão de dados, voz e imagem, além de requerer uma excelente relação de trabalho, e até de cumplicidade, com as outras pessoas ligadas a você e às suas atividades.


Por estes, e tantos outros motivos, é importante lembrar que o trabalho remoto requer uma nova disciplina, uso de tecnologia e uma cultura de colaboração.
Além do mais, devemos aproveitar melhor as oportunidades que existem na multiplicidade de espaços onde trabalhamos remotamente. Não adianta de nada você ir para um espaço de coworking, ou mesmo num café, baixar a cabeça sobre o notebook, com seus fones de ouvido, e ignorar todo o potencial humano, de relacionamento e inovação que podem estar ao seu lado.
Curta seu trabalho, e curta os espaços que escolher para realizá-lo!!!


Rafael Giuliano,
aprendendo todos os dias, um pouco mais através de pessoas e lugares diferentes!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inovação, Novos Negócios e a sua Marca.

Faz algum tempo que eu tenho sido provocado a escrever sobre alguns dos meus "outros" trabalhos na área de negócios.
É, nem todos sabem, mas além da ApreciAto e seus projetos em Aprendizagem&Desenvolvimento em organização, ou ainda da Axcess Sports e o Axcess Sports Experience, na ára de branding experience, nunca deixei minhas ações como Relações com o Mercado, orientando clientes nos "passos" para novos e criativos negócios.
Costumo perceber, quando comento com meus amigos e clientes sobre tudo o que fiz nestes 10 anos de Curitiba, que as pessoas se surpreendem com a diversidade de iniciativas, de negócios, de segmentos em que já atuei. E, nestes momentos, brinco (seriamente) dizendo que, de fato, sempre faço a mesma coisa: eu crio coisas diferentes!
O fato é este! Tenho 10 anos de Curitiba, vim para cá atuar no mercado editorial, de repente, estava orientando livrarias e universidades para atuar de maneira colaborativa. Alguém da área de TI viu o que eu fiz e decidiu experimentar isso com seus próprios clientes, dali para serviços maiores, descobri a expressão B2B, então, já sabia que nome dar àquilo que eu promovia. E que, de fato, sempre era o mesmo serviço, porém, personalizado para cada cliente.
Hoje, como sócio da ApreciAto e da Axcess Sports, sei que chegei até aqui graças à marca que criei no decorrer destes anos!
As pessoas brincam com a ideia de se ter clones para poder viajar, descansar ou ficar mais com a família. Eu!? Bem, se eu pudesse, teria uns 20 clones para desenvolver cada novo projeto que me tira o sono em algumas madrugadas.
O projeto RGJobs Design de Negócios é meu laboratório, meu campo de prática, um universo inteiro de possibilidades, dentro de uma telinha de computador, mas que compartilha inovações para criar novos negócios com pessoas que são mais do que "clientes", são meus verdadeiros Amigos de Caminhada!
Portanto, pode contar comigo!


Rafael Giuliano,
empresário, educador, marketeiro, mas acima de tudo empreendedor!!!