segunda-feira, 23 de julho de 2012

Uma nova jornada de aprendizagem e conquistas!

A grande maioria de vocês me conhece já há algum tempo, afinal de contas lá se vão 15 anos de muito trabalho a partir de Curitiba, e praticamente 11 anos de construção do Método ApreciATO, projetando experiências de aprendizagem executados em diferentes estados!
Agora, começo numa nova jornada, assumindo uma nova identidade, uma marca ainda mais pessoal!
Os cases (Experiências de Aprendizagem) e meus outros textos (artigos sobre Conscienciologia Humanista), bem como todo o conteúdo relacionado ao meu trabalho, estão agora disponíveis em meu novo site: RGiuliano.com.br!
Acesse este novo canal de diálogo e venha contruir mais conhecimento de valor!

Rafael Giuliano,
ainda mais focado em pessoas!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sobre a diversidade...

Vivemos num novo e dinâmico cenário de relações, porém, seus desdobramentos nos lembram muitos outros já vividos em nossa história, contemporânea e antiga.
Estamos cercados de diversidade, de todos os tipos, somos diferentes no gênero e na sexualidade, nas cores e formas, na maneira de pensar e no que acreditamos, enfim, somos diversos e únicos.
Dentre todas estas diferenças que carregamos em nós, são nossas crenças as que mais me chamam a atenção. E não estou falando apenas das diferentes fés religiosas, mas sim de tudo o que nos conecta às nossas verdades. É fato que todo o ser crê em algo e, por natureza, busca "defender" esta sua verdade.
Defendemos nossa fé, ou o direito de não tê-la, nosso time de futebol e partido político, nossa forma de ser e de amar... Porém, tornamos o exercício de "defender" o que é verdade, para cada um de nós, numa batalha contra a crença do outro, como se esta fosse a única forma que teríamos encontrado (ao menos para uma grande maioria das pessoas) para fazer valer àquilo no que acreditamos!

Tenho grande apreço por uma reflexão de Voltaire:
“Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.”
De reuniões de brainstorm, às mesas de bar com amigos, estamos nos tornando uns "chatos", cheios de "razão e opinião"! É preciso resgatar o valor desta diversidade, das diferentes visões, não das "posições"!
Ouvir o que o outro pensa sobre algo, ainda que a princípio sua visão lhe pareça diferente ou até contraditória, pode ser muito mais do que um exercício de "tolerância", pode se tornar um processo de aprendizado fascinante, aprendendo ora com o outro, ora pela chance de compartilhar o que você já conhece!
A dica é encontrar os elementos em comum entre sua crença e a do outro, a fim de se redescobrir o que é elemental para ambas! Mas sem julgar, ou impondo a "obrigatoriedade" de que haja um "lado certo"!
Lembre-se:
"A conquista da razão consistem em compartilhá-la." (RGiuliano)
Considere, então, que a razão não é prerrogativa para que haja aprendizado e evolução de ideias, aliás, por vezes, é o contrário. É no embate e no exercício do debate que reside as maiores descobertas.
Por isso exercite sua escuta, permita-se experimentar e redescubra o valor para sua aprendizagem e crescimento que reside na diversidade de crenças e verdades!


RGiuliano,
bucando ouvir e compartilhar, mas sempre aprendendo a SER melhor!





segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sentidos e Significados...

Falar sobre pessoas não é, de forma alguma, um desafio para mim! Talvez a parte mais complicada seja escolher um único tema por vez para esta breve coluna. Sim, pois em cada incursão que eu faça, seja no centro da cidade de Curitiba, ou no interior do Espírito Santo, passando por aeroportos e rodovias, em todo o lugar existem milhares de histórias e novos saberes.
E foi exatamente na multiplicidade de lugares em que estive nesta última semana, e na diversidade das pessoas com que tive a extraordinária oportunidade de conversar, que percebi algo que me deixou apreensivo: estamos perdendo nossa sensibilidade para dar significado aos diferentes momentos da vida!
Já há algum tempo que desejo escrever sobre a "pressa", a maneira como temos lidado com o tempo hoje, quando tudo é "urgente", quando já não sabemos mais definir prioridades pela importância real das coisas e pessoas. Porém, mais do que a pressa e o que a gera, é seu impacto nas relações humanas sobre o que eu quero conversar.
Andamos tão rápido ultimamente, que já não temos mais tempo de sentir. É, eu sei, é estranho ler isso, não é!? Mas, por um minuto (se você o tiver), pare e pense: quando foi a última vez em que você se deu o imenso prazer de dedicar tempo para algo, de maneira que lhe permitisse perceber o significado desse momento!?
Eu sei, eu sei, o trabalho, responsabilidades, tudo agora parece sempre "para ontem". São clientes, fornecedores, concorrentes, esposas e maridos, filhos e empregados, todos estão com pressa, todos precisam correr para atender a todos! Porém, nesta correria, nossos sentidos têm ficado confusos, estamos nos anestesiando, parando de sentir, de perceber. Olhamos, sim, até buscamos observar algumas coisas, quando nos pedem, quando nos impelimos este exercício, porém, de verdade, não estamos sentindo e, desta maneira, não conseguimos mais criar significado para pessoas, cenários, objetos e situações.
Tudo parece ter que possuir uma "utilidade" e não mais um significado. Nossos presentes, lazeres, gostos e encontros, tudo deve "servir para algo".
Sempre que leio, assisto a um bom filme ou estudo um determinado tema, tenho a imensa vontade de compartilhar as ideias que me surgem. As pessoas gostam, brincam com a maneira com que narro as histórias com paixão e, por fim, comentam que não haviam percebido "tudo isso" no filme, ou as nuances do livro, sem falar que poucos ainda estudam algo por prazer, sem que haja uma obrigatoriedade.
Mas não sou um arauto apocalíptico, pregando o fim da subjetividade e da consciência humana. Na verdade, tudo isso, todo este fundamento é para lhes propor apenas uma coisa: dêem mais significado à vida!
Convide um amigo para um café. Vá sem pressa, sente-se, sorria, observe a dinâmica do mundo ao seu redor, deguste do café e da conversa. Procure não pensar o que fará com o que ouvir ali, apenas ouça!
Namore, mas sem roteiros. Sai para jantar, sem ter em mente que prato, vinho ou sobremesa vai pedir. Leia o cardápio, se dê o direito de escolher e escolha algo diferente!
A vida é a soma de um sem número de momentos e experiências, faça com que eles valham a pena, perceba o mundo e as pessoas e lhes dê significado!
Lembre-se de Aldous Huxley que já dizia:
"Experiência não é o que acontece com você, mas o que você faz com o que acontece com você!
Use seus sentidos, dê significado às suas experiências!


Rafael Giuliano,
mais do que observando a vida, experimentando cada novo sabor que ela tem a oferecer!



quinta-feira, 31 de maio de 2012

E a essa altura... um curso de filosofia! Era só o que faltava!

Na semana passada, a palestrante na aula inaugural, e nossa futura mestra, já comentava os possíveis olhares de desconfiança que receberíamos de nossos amigos, frente à notícia de que estamos matriculados num curso de "Filosofia à Maneira Clássica".
Esta percepção é compartilhada, e se tornou motivo de brincadeiras, entre todos os que conheci na Nova Acrópole (www.nova-acropole.org.br), uma associação cultural internacional, sem fins lucrativos, que dissemina cultura, o voluntariado e a filosofia.
E, para dizer a verdade, foi apenas ontem, após a primeira aula com a nova turma, que eu mesmo percebi o porquê decidi dedicar todas as noites de quarta-feira, e muitas horas de leituras, pelos próximos cinco meses! Ontem à noite, após duas horas de diálogo, pude perceber o quanto tenho para aprender!
Hoje, no atual período de nossa história, tanto como pessoas quanto sociedade, é mais do que oportuno resgatar alguns temas, como ética e moral... Conceitos que estão caindo na banalidade, utilizados de maneira quase irresponsável por pessoas que dispõem de muito espaço na mídia, pelos "motivos errados".
Perdemos a essência proposta pelos filósofos clássicos, que acreditavam no pleno desenvolvimento através das virtudes, com o propósito da busca pelo bom, o belo e o justo!
Criamos antipatia pela expressão "moral", relacionando-a com a ideia de "moralismo", esquecendo que "vida moral implica em praticar cada uma das ideias que aceitamos como formadoras da ética". Ela é a prática de nossos valores!
Porém, o maior aprendizado desta primeira aula foi uma pequena frase, sobre as virtudes do discípulo, que reproduzo a seguir:
"Há três virtudes básicas que caracterizam o discípulo: Devoção, Investigação e Serviço. Vemos nisso a complexa integração do ser humano em ação. Sua devoção, mediante a fé, o aproxima das verdades necessárias, mas sua vontade de buscar unicamente a verdade obriga-o à investigação. Quando pela investigação conecta-se finalmente ao verdadeiro, põe-se à sua disposição mediante o serviço de seus pensamentos e atos."
De fato, em minha opinião, "você só sabe que realmente aprendeu algo quando passa a ensiná-lo e servir como exemplo do seu conhecimento!" (RGiuliano)
Talvez precisamos mesmo resgatar um pouco dessa devoção, de nos dedicar de verdade à aprender, dando-nos a chance de investigar, de explorar novos pontos de vista e a verdade para, então, colocar nosso conhecimento a serviço de um bem maior.
Pois é, isso é filosofar! Refletir através do diálogo e se propor novas ações!
E isso tudo com apenas duas aulas!!!


RGiuliano,
explorando novas formas de aprender mais!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Por mais propósito nos diálogos...

Nada como um bom e velho bate-papo, entretanto, alguns diálogos em encontros sociais, acadêmicos ou profissionais têm sido, na verdade, muito pouco "proveitosos", ou inspiradores.
Nestas oportunidades, em que encontramos as mais diferentes pessoas, todas fascinantes, sem excessão, com suas histórias e experiências, somos confrontados com dois cenários recorrentes... O primeiro trata desta nova mania de ninguém mais querer "discutir assuntos sérios", como se pensar muito fosse algo ruim, ou que refletir fosse um "trabalho para intelectuais ou filósofos"!
Ok, ok! Compreendo que os desafios diários, a pressão no trabalho e a cobrança sobre nossas complexas relações pessoais e amorosas, às vezes, cansam mente e corpo. Porém, a proposta nunca é discutir a balança comercial, ou as soluções para a política da América... Não!!! Muitos de nós (e eu me incluo nisso) queremos apenas saber qual foi a sua impressão sobre um filme! Qual livro está lendo! O que está achando da vida!? Percepções! Sua visão única do mundo que está a nossa volta! Queremos compartilhar!
O segundo cenário comum está ligado a esta nova "mania" das pessoas em procurar conversar apenas com àqueles que concordam com suas ideias e ideais! As pessoas desejam ter suas opiniões respeitadas, porém, na busca por este "respeito", passaram a dialogar apenas com "seus iguais"!
É certo que pessoas têm opiniões diferentes, porém, é neste embate que reside a maior aprendizagem! Ouvir o outro não implica, necessariamente, em abrir mão de suas convicções, mas reconhecer que existem outros pontos de vista!
Como já dizia Montaigne:
"Não existe conversa mais tediosa do que aquela onde todos concordam."
Desafie-se!!! Busque conhecer pessoas que duvidem daquilo em que você acredita! Não vá armado de argumentos, como se fosse evangelizar, apenas ouça, ofereça sim a sua opinião, mas lembre-se de que ela é sua, pessoal e individual, seu ponto de vista!
Pare de se irritar, ou mesmo de se envergonhar, quando alguém discorda daquilo que você disse, pois a discordância, ou mesmo a crítica, é dirigida à fala, não a você, enquanto pessoa!
Não tenha medo de, de repente, numa conversa, descobrir que você não sabia tanto assim... E que, agora, sai dali com novas convicções, pois somos humanos, não nascemos prontos e estamos sempre a um passo do próximo passo em na construção da obra que é nossa vida!
Bem vindo, sempre, ao nosso próximo passo!

Rafael Giuliano,
refletindo, intervindo, mas com certeza, sempre acreditando que um bate-papo pode nos fazer melhores!

domingo, 6 de maio de 2012

Porque podemos ser muito mais...

Eu sou de uma cultura extremamente popular. Não tenho por hábito citar grandes autores, críticos ou articulistas. Porém, coleciono histórias fantásticas que estão longe de serem piegas ou "comuns".
Leio, sim, mas me interessa, e importa bem mais, o exercício da experimentação. Gosto de "testar" teorias, de vê-las florescer... dar frutos!
Quando leio um bom livro, seja ele técnico ou romanceado, pergunto-me se aquelas ideias, exemplos e lições estarão, de fato, acessíveis a quem realmente importa, ou seja, àqueles que delas precisam.
Muitos escritos, teorias e saberes permanecem aprisionados, reféns de linhas e papel. Não ganham o merecido debate, não participam de diálogos, não se tornam palavra, nem verbo, nem ação.
Por propósito, trago comigo esta missão, de disseminar, realmente popularizar, não apenas conteúdo, mas também diferentes pontos de vista, de maneira a dar às pessoas a chance de crescer, e ao conhecimento a oportunidade de ser conhecido!!!
Todos os dias, conheço pessoas fantásticas, às vezes eruditos, outras vezes experientes ou vividos, porém, todos com seu valor, seu conhecimento e histórias para contar!
Entretanto, tenho visto cada vez menos diálogos de algum valor. Leitores que aprisionam todo seu saber, encerrando-os em si mesmos, sem compartilhá-los! Viajantes e pessoas experientes que guardam apenas na memória o aprendizado de suas andanças e observações.
Anseio por conversas mais entusiastas, em que toda a pessoa se importe em compartilhar, ensinar e aprender, pelo simples exercício do diálogo, de um bom bate-papo! Porque podemos ser hoje muito mais do que fomos ontem, e ainda menos do que podemos ser amanhã!!!
Acredite naquilo que você sabe, vivencie seu conhecimento, dê a ele a oportunidade de se tornar ação, e compartilhe para aprender mais! Isso não é uma regra, mas apenas um convite!!!


Rafael Giuliano,
experimentando, todos os dias, descobrir novos saberes com livros, e muito outros com as pessoas!

domingo, 22 de abril de 2012

Tudo depende do "ponto de vista"!

Vivemos num "tempo" fascinante! Hoje, quase tudo é questionado pelas pessoas! Eu diria que parece até uma "nova fase socrática" na experiência humana!
Muitos dirão que se trata do fácil acesso à informações, outros que tudo isso se deve às "redes digitais", e alguns dirão que é por pura "falta do que fazer"... (rs) Eu prefiro acreditar que tudo isso ocorre porque as pessoas estão evoluindo.
Claro, toda nova fase possui, em si mesma, uma etapa de adaptação. E o maior desafio é que estas mudanças, ou a maneira de evoluir, são diferentes para cada pessoa, em seus respectivos grupo! O fato é que tudo e todos estão mudando, porém, em ritmos e, às vezes, em direções bem diferentes!
Quando escolhi o novo título desse blog estava imaginando a simbologia por de trás do planeta Marte. Talvez a mesma imaginada pelo Dr. Sacks para seu livro (veja texto de apresentação do blog).
Lembro que quando criança, a definição concreta para alienígena era, simplesmente, "marciano". Toda e qualquer criatura estranha, vinda do espaço, diferente por seus hábitos ou forma física, era por definição uma "criatura de Marte"! Como no filme "John Carter - Entre dois Mundos".
Recentemente, um amigo me apresentou um série de desenho animado chamado "Ugly Americans", que retrata uma "nova" Nova York repleta das mais diferentes, e absurdas, criaturas, entre vampiros, zumbis, demônios e feiticeiros, todos vivendo em uma pseudo harmonia.
A ideia é de provocar a reflexão sobre as diferenças entre os "novos" cidadãos, sejam as formas físicas, hábitos alimentares, fé ou o jeito de ganhar a vida, nesta cidade que já é bastante cosmopolita!
Exageros a parte, talvez, e eu digo mesmo apenas "talvez", não estejamos tão longe disso, pois todos os dias lidamos com pessoas fisicamente diferentes, nos dividimos em tantas "categorias" que podemos chegar a esquecer que pertencemos todos à mesma raça humana.
Dialogamos, negociamos, vendemos e compramos, toda a sorte de produtos e serviços, de pessoas que pensam diferente, ou não, que acreditam em coisas diferentes, ou não, e que agem de formas diferentes, ou não, de nós!
Agora, o mais surpreendente e fascinante nisso tudo é que, talvez (de novo "ele"), tudo possa se resumir a um mero e diferente ponto de vista.
Algo que para você pode soar estranho será familiar a alguém! Uma comida, música, lugar, quaisquer coisas que lhe pareçam estranhas podem ser o "comum" para alguns grupos. E eu não estou falando de uma tribo, afastada de qualquer tipo de civilidade conhecida. Não, estou falando do seu vizinho!
Tudo pode depender, exclusivamente, do ponto de vista daquele que, naquele momento único, aprecia o cenário, a situação, um grupo ou indivíduo.
Então, não perca seu tempo criticando... Antes disso, use sua empatia, coloque-se no lugar do outro e aprecie o que é diferente! Você nem precisa concordar, ou pactuar, apenas perceba o que se pode aprender com tantos novos olhares.
Isso é o que irei compartilhar neste blog... Novos olhares, pontos de vista e perspectivas de um sociólogo em Marte!

Rafael Giuliano,
já rodou o mundo em seus livros, mas não troca a aventura de um bom bate-papo para descobrir as pessoas ao seu redor!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ter uma boa ideia é apenas o primeiro passo...

Nem bem fechamos o mês de janeiro e o volume de propostas para Design de Negócios já supera quaisquer expectativas para um primeiro bimestre!
Todo o movimento em torno do empreendedorismo, provocado não apenas pelo mercado, mas também pela academia, nos últimos anos parece ter gerado muitos frutos. Soma-se a isso o grande grau de insatisfação de muitos profissionais, tanto os jovens quanto os mais experientes, com a o ambiente e a dinâmica de trabalho na maioria das organizações.
As pessoas estão empreendendo mais! Algumas buscam atender necessidades identificadas em suas próprias realidades, grupos próximos como amigos, a comunidade, até antigos empregadores, ou os clientes destes. Outros, buscam em seus talentos algo que possa ser ofertado como "produto", seus potenciais ou coisas nas quais se "dão muito bem".
Entretanto, a grande verdade é que todos estes empreendimentos surgem, inicialmente, de uma boa ideia que, às vezes, ainda não está pronta, ou lapidada, para ser apresentada como um serviço inovador!
Há ideias que precisam de pequenos retoques, por vezes de um "empurrãozinho" (alguém que mostre que elas estão prontas), porém, na sua maioria, falta um olhar sobre o outro, àquele que fará uso da ideia, a quem ela servirá, o cliente
Muitos autores contemporâneos defendem (e eu concordo) que cada marca deve contar uma história, a sua história.
Agora, quando falamos de produtos|serviços, estes devem contar uma história diferente. Não a sua própria, e sim a do cliente!
Gosto muito de uma frase de Primo Angeli que diz:
"O talento de descobrir a característica única e comercializável de um produto e serviço é o dom mais valioso de um designer."
Eu acrescentaria que nosso talento se revela quando nossos produtos e serviços são capazes de, mesmo antes de serem adquiridos, contar uma nova história sobre o cliente, fazendo-o sonhar...
Por isso lembrem-se que ter uma boa ideia é apenas o primeiro passo! É preciso aprender a fazer com que outros (inclusive o cliente) sonhem com você para transformar ideias em  realidade!


Rafael Giuliano,
aprendendo a construir junto com aqueles que querem sonhar e criar juntos!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Reputação: Promessas e Expectativas!

Não é de hoje que defendemos a ideia de que um cliente não "pertence" apenas a uma área, ou um departamento. Ele busca por uma solução que é criada, desenvolvida e gerida por toda uma organização, dezenas, centenas, ou até milhares de pessoas ligadas por uma marca!
E esta marca foi quem fez ao cliente uma certa promessa... Daí chegamos a provocação de hoje, falar sobre Reputação!
Gosto de uma definição bastante simplista (perdoe-me os mais acadêmicos), que define reputação como a "capacidade da organização (lê-se "das pessoas") de entregar aquilo que a marca promete". Isto foi citado numa matéria de capa da revista Amanhã, já há algum tempo, falando sobre Reputação Corporativa.
E este é um dos grande "desafios" do mercado, pois compramos ideias, produtos e serviços, na maioria das vezes, por acreditar naquilo que nos é prometido pela marca. Porém, entre nós e a nossa satisfação, existe  uma infinidade de pequenas interações, expostas às conjunturas circunstanciais do humor, da TPM, do "sistema fora do ar", do baixo salário e falta de compromisso ou da ausência completa de bom senso de quem projetou o produto ou serviço.
Esquecemos de que uma pessoa, muito antes de adquirir algo, provavelmente planejou seu uso ou aplicação para algum fim específico, uma necessidade.
Imagem alguém que contrata um curso, especialmente um de "ensino superior". Dizer que esta pessoas quer "aprender algo" é muito pouco! Ninguém se dedica a estudar para um vestibular sem planejar, no mínimo, como será o primeiro ano neste curso. O investimento financeiro, de tempo, de dedicação, sem falar do real motivo que a levou para a universidade.
Sua expectativa, talvez, esteja relacionada com uma oportunidade de emprego, a chance de subir na carreira, de conquistar respeito por aquilo que já faz...
Quando projetamos um produto ou um serviço temos a responsabilidade não apenas de entregar algo com qualidade, mas também de não destruir os sonhos de alguém. Às vezes pode parecer apenas uma caixa, um equipamento ou uma transferência bancária, porém, o que interessa de fato não é o que as pessoas adquirem, mas o porque elas o fazem.
Podemos não apenas melhorar as vendas, como também tornar pessoas mais felizes através do que fazemos todos os dias...
Fica o convite!

Rafael Giuliano,
trabalhando para tornar pessoas mais felizes... o resultado vem como bônus!